quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Cuzco e Machu Picchu

Infelizmente já estou de volta ao Brasil e ao trabalho :(

Vou resumir a nossa última semana de viagem em poucas palavras e deixar as fotos mostrar um pouco do que foi o final dessa expedição.

Fomos de La Paz para o Peru de ônibus, foi uma viagem de 12 horas com um serviço de bordo de primeira categoria, isso quer dizer algo 10 vezes pior do que o serviço de bordo da Gol (urgh !). Como o nosso ônibus era uma linha direta, não tivemos parada em nenhum posto. A única parada foi para passar na migração Bolívia - Peru. Fora isso correu tudo bem.

Como fomos na cara e coragem para o Peru chegamos por lá à noite (sábado) e não tinhamos nenhuma reserva de hotel. Na rodoviária conhecemos o guia Water que cuidou de tudo para nós. Desde hospedagem até os nossos passeios, nem precisa dizer que rolou algumas roubadas com nosso amigo.

Apesar de não termos água quente, o quarto não ter janela, a cama ter um colchão pior que isolante térmico e desajuno intercontinental (pão com manteiga e café) conseguimos um lugar para dormir.

No primeiro dia (Domingo) fizemos o passeio do Vale Sagrado de los Incas: Pisaq, Olantaytambo, outros lugares que não recordo o nome no momento.



Cuzco

Segundo Dia (2a feira) depois de muita confusão conseguimos pegar o trem para Águas Caliente (Machu Picchu). Chegamos na correria por lá e subimos para conhecer Machu Picchu. Foram apenas 3 horas para conhecer Machu Picchu (infelizmente) foi o que o nosso guia conseguiu.

Dormimos em Águas Caliente e no dia seguinte retornamos para Cuzco. Acabamos não fazendo muita coisa nesse dia, apenas uma volta pela cidade de Cuzco para conhecer melhor.



Machu Picchu

Dia seguinte fizemos um city tour e à noite pegamos o ônibus de retorno para La Paz, mas com um pensamento em comum: precisamos retornar ao Peru e voltar a Machu Picchu.

O nosso último dia de viagem foi em La Paz e tiramos para fazer algumas compras e descançar. No dia 27 (6a. feira) pegamos o nosso vôo as 07.00hs da manhã (La Paz - São Paulo).

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Death Road (Estrada da Morte)

Desde quando chegamos em La Paz o Galo vem colocando pilha no grupo para fazer a descida de mountain bike (Downhill) na Estrada da Morte (Death Road). Essa antiga estrada é famosa pelo seu visual e seus acidentes (mortes) que ocorreram por lá.

Até alguns anos atrás quando a rodovia era mais extensamente utilizada, antes da nova rodovia, ocorria em média de 100 mortes por ano. Inclusive vários ciclistas perderam suas vidas ao fazer esse percurso que liga La Paz a Coroico.

A estrada tem um visual maravilhoso pelas montanhas e uma descida que sai de 4600 mts de altitude para 1200 mts, chegando em Coroico.



A descida foi alucinante com muita adrenalina, apesar de ser muito mais seguro fazer essa descida agora com a estrada praticamente sem movimento. Mesmo assim muita atençäo e concentraçäo é fundamental porque qualquer vacilo pode ser fatal. No ano passada morreram 8 ciclistas (turistas aventureiros) nesse trajeto.


Depois de tanta aventura e adrenalina estamos indo amanhä (sábado) para Cusco e quem sabe Machu Picchu.
Nota: O Guilherme e Chico estáo retornando ao Brasil. Continuamos eu, Adilson e Galo na estrada.

Huayna Potosi

Retornamos do Condoriri no sábado, 14/07, para comemorarmos o aniversário do Galo que por sinal foi uma balada bem forte no Mongos (point de La Paz). Infelizmente o blog näo tem espaço para os detalhes e nem fotos/vídeos foram registrados desses momentos. A melhor opçäo é perguntar para o Galo sobre essa comemoraçäo.

Domingo (15/07) foi dia de ressaca e descanso, mas mesmo assim fizemos os acertos e planejamento para o Huayna Patosi. Afinal o grupo todo está com a empolgaçäo lá em cima (nas montanhas).

Nessa nova investida nas montanhas o grupo sofreu desfalque. O Pedräo (Zen) retornou para o Brasil na segunda-feira logo pela manhä após 45 dias de Bolívia, já näo estava mais agüentando de tanta saudades.
O Chicäo abandonou o grupo e foi em carreira solo na Bolívia, na realidade pulo para o grupo do Thiago e David que foi com quem ele fez o cume do Pequeño Alpamayo.
Enfim, partimos na segunda-feira (16/07) para o Refúgio Huyana Potosi para passarmos a primeira noite em 4700 mts para uma aclimataçäo. No dia seguinte o Galo acordou decidido ir embora porque concluiu que altitude näo è a praia dele.


O Tio Bob näo conseguiu dormir nessa noite e sentia muita falta de ar, mas estava topando ir para o acampamento alto. Um pouco antes de sairmos em marcha para o acampamento alto o Chico Borsari aparece com as novidades. Ele tinha tentado o Huayna Potosi com os brasileiros Thiago e David. No entanto as novidades näo eram boas.

O Chico passou mal a noite e nem saiu do refúgio para tentar o cume. O Thiago e David tentaram mas logo retornaram. Fora isso o tempo foi de muito frio e muito vento. Com essas notícias o Adilson acabou desistindo de ir para o acampamento alto.

Assim sobrou eu e Guilhermäo para tentar o cume. Subimos para o acampamento alto e por volta de 15hs chegamos por lá, depois de 2 horas de caminhada.

Chegamos e logo fomos preparar o nosso "jantar". Só que o fogareiro MSR deu pala e tivemos dificuldade de aquecer a água para a nossa comida lifolisada, urgh !
Os ajudantes de guia ("sherpas") deram risada do nosso fogareiro, eles estavam usando algo bem rudimentar com querosene e estavam todos se dando bem, enquanto os brazucas com MSR passando apertado para preparar o rango. Conseguimos engolir algo que estava horrível e ficamos aguardando a hora de dormir.

Tivemos um final de tarde maravilhoso lá do alto com o visual previlegiado do Acampamento Alto, aproveitei para tirar umas fotos.

Por volta das 19hs todos os hospédes (escaladores e guias) do refúgio foram dormir.

Quando foi 01:00 hora da madrugada os guias foram acordando e pedindo para os clientes se prepararem para um "café da manhä" e ataque ao cume.

O Guilherme acordou com muita dor de cabeça e depois de pronto para a escalada resolveu desistir por falta da condiçöes físicas (dor de cabeça).
Eu acordei na pilha de partir para o cume. Coloquei a minha roupa de escalada e desci para ver como estava a situaçäo entre os guias.

Conversei com o Jaime (guia) e combinamos que eu iria seguir o grupo dele, um casal de espanhóis. Consegui 1 litro de água quente para preparar um chá, uma vez que o meu fogareiro estava com problemas. Comi um pedaço de päo e geléia que alguém me ofereceu na hora.

Nota: com a desistência do Adilson, esquecemos de pegar uma parte da comida que estava com ele.

As 02 hs da madrugada chegou o momento de sairmos para o ataque ao cume. A caminhada começa no glaciar e com uma forte subida. Estavamos em quarto blocos em direçäo ao cume: casal de espanhóis com guia, um padre italiano e amigo mais um guia, uma francesa e guia e eu solo.




A caminhada sobre o glaciar foi bem cansativa durante a madrugada, até pensei em desistir mas mantive o pensamento forte em alcançar mais esse objetivo. Quase ao final da caminhada do glaciar, próximo da rampa final, algumas pessoas desistiram. Na realidade quase todos desistiram e só ficou a francesa e eu. Houve uma troca de guias entre a francesa e o casal de espanhóis. Com isso o Jaime (guia) ficou de levar a francesa até o cume.

Fui seguindo os dois até chegar na rampa final. Perguntei para o Jaime como eram as condiçöes de subida. Ele me afirmou que era tranquilo, o gelo estava em boas condiçöes e a inclinaçäo da rampa era entre 45 - 55 graus.

Olhei bem e resolvi encara o desafio de fazer os 200 metros de rampa final em solo. Com isso toquei para cima até o cume, onde fui o primeiro a chegar no cume aquele dia (07:30hs da manhä). Fiquei muito emocionado porque afinal cheguei sozinho ao cume do Huayna Potosi (6088 mts) com um visual incrível.

Depois chegou o Jaime com a francesa e logo na seqüência um guia que estava trazendo um senhor (suiço) até o cume. O dia estava maravilhoso e deu para apreciar mais uma vez bem lá do alto todo o Altiplano Boliviano e a Cordillera Real.

O retorno novamente foi tranquilo e acabei descendo na corda do Jaime, uma vez que descer a rampa iria requerer mais tempo e cuidado. Assim, o nosso retorno foi rápido. Fui logo atrás do Jaime e francesa na caminhada de descida do glaciar, porque fui parando para "sacar" fotos.

Cheguei no Acampamento Alto e logo corri pegar as minhas coisas e descer para o refúgio a 4700 mts, onde o Guilhermäo estava me esperando. Depois de uma hora de caminhada cheguei no refúgio, 11:00hs da manhä. Tivemos sorte de ter um táxi retornando para La Paz que estava vazio, assim quando foi 13.00hs estavamos no hotel Glória para um glorioso banho e almoço.

Achei incrível estar no meio da tarde caminhando por La Paz, sabendo que as 07.30hs da manhä estava no cume do Huayna Potosi. A noite tivemos um jantar onde comemoramos o cume com uma garrafa de vinho, enquanto discutiamos a nossa próxima aventura (Death Road).



Veja a seguir: Death Road (Estrada da Morte)

Apacheta

Estamos aproveitando intensamente o nosso tempo aqui na Bolívia, o que me dificultou em manter o Blog atualizado.

Hoje (20/07) está ocorrendo uma greve geral em La Paz e tudo está parado, portanto estou tirando o dia para atualizar o blog com as últimas aventuras e emoçöes que tivemos por aqui.

Depois do Pequeño Alpamayo veio o cume do Apacheta depois de um trekking com duraçäo total de 5 horas e meia (ida e volta) que nos proporcionou uma vista maravilhosa do Altiplano Boliviano (vista para o lago Titicaca) e Cordillera Real.

Segue o slideshow/vídeo do Apacheta e retorno para La Paz.



Apacheta

domingo, 15 de julho de 2007

Pequeno Alpamayo

Os planos iniciais foram modificados devido a uma mudança climática de última hora. No dia 09 acordamos com um tempo chuvoso e muito frio em La Paz. Logo pela manhä o guia Juanjo ligou informando que havia caido muita neve nas montanhas e nas estradas de acesso. Portanto as condiçöes na montanha näo eram favoráveis. Fomos convencidos a ficar mais um dia em La Paz, para desânimo geral, mas precisamos saber lidar com essas adversidades.

No dia seguinte acordamos animados e decididos partir para as montanhas mesmo com um frio intenso, desde que as estradas tivessem em condiçöes de acesso. As 09 horas da manhä o motorista da Van já estava em frente do hotel, carregamos as nossa coisas e partimos em direçäo a Tuni onde fica o acesso ao acampamento base do Condoriri.

(1o. Dia) Chegamos em Tuni próximo do meio-dia para despacharmos os nossos equipamentos nos burritos e lhamas. A caminhada até o acampamento base teve início as 12.45hs e duraçäo de três horas em um ritmo muito tranquilo, aproveitanto a paisagem maravilhosa da regiäo mesmo com o tempo fechado.

Assim que chegamos no acampamento corremos para armar as barracas e preparar o nosso jantar para evitar o frio do início da noite. Na montanha o frio chega muito rápido com o pôr-do-sol.

(2o. Dia) Durante a noite caiu muita neve e acordamos com um dia todo branco no acampamento, com as barracas cobertas com neve. O Adilson praticamente näo conseguiu dormir na primeira noite sentindo um pouco dos efeitos da altitude, uma vez que estavamos dormindo a 4650 mts de altitude.

Conforme planejamos o dia foi para um treino no glaciar que iriamos enfrentar. A caminhada até o início do glacier e de aproximadamente 85 minutos. Depois passamos umas duas horas andando sobre o glaciar para praticarmos o uso dos crampos e botas duplas.

No final do dia descidimos fazer o ataque ao cume na madrugada do dia 12, saindo por volta das 03:30hs da madrugada.

PS - O Galo resolveu retornar para La Paz e desistir do ataque ao cume, uma vez que näo estava muito bem.

(3o. Dia) Apesar de alguns atrasos na nossa programaçäo saimos por volta das 04.15hs da madrugada para a caminhada. Na chegado do glaciar, momento no qual colocamos os crampons e nos encordarmos tivemos a infeliz supresa que o Guilherme tinha perdido o piolet. Resolvemos mudar as cordadas e saiu o Zen com o Adilson em uma cordada e eu e Chico em outra. O Guilherme foi atrás do piolet e iria fazer uma tentativa de nos alcançar um pouco mais tarde.

A caminha sobre o glaciar foi longa e muito difìcil durante toda a madrugada, com o perigo das gretas (fendas enormes que se forma sobre a superfìcie de gelo), muitas vezes as gretas ficam cobertas com a neve que cai na noite. O Pedräo foi liderando com muito cuidado e depois de umas duas horas e meia uma cordada com três americanos assumiram a nossa frente e começaram a facilitar o nosso trabalho, melhor do Zen.

Chegamos no cume do Tarija por volta das 10.00hs da manhä, um pouco tarde para o ataque ao cume do Pequeno Alpamayo. Temos que ir ao cume do Tarija de lá descemos uns 35 metros de parede, ou seja, desecalamos uma parte de rocha de baixa dificuldade mas exige atençäo por ter muita rocah solta. Passamos pelo col (Tarija - Pequeno Alpamayo) para daí sim fazer a escalada final.

Foi muito emocionante a chegada no cume do Pequeno Alpamayo, melhor assistir o filme para se ter uma idéia da emoçäo do grupo. Infelizmente estamos apenas eu, Zen e Adilson na cordada. O Galo retornou para La Paz, Guilherme precisou desistir da esclada e o Chico acabou entrando na cordada de outros brasileiros que estavam vindo um pouco atrás de nós. De qualquer maneira foi sensacional.

Retornamos com muita segurança e bem tranquilos do cume do Pequeno Alpamayo, mesmo assim chegamos exaustos no acampamento para uma comemoraçäo.

(4o. Dia) No quarto dia tivemos mais uma baixo no grupo, o Chico descidiu retornar para La Paz para se refazer do ataque ao cume. Com o grupo reduzido e todos sentindo-se bem resolvemos fazer uma caminhada até o cume do Apacheta (5200 mts), conhecido também como Austria.

No retorno tivemos o nosso melhor jantar na montanha e assim fechamos essa etapa com chave de ouro e três cumes acima de 5000 mts e dois dias.

(5o. Dia) Jogo rápido. Desarmar barraca e acampamento, carregar os burritos e caminhada para Tuni. No início da tarde estavamos em La Paz para almoço e um banho muito merecido.


domingo, 8 de julho de 2007

Condoriri

Estamos partindo para a segunda etapa da nossa expediçäo após quarto dias em La Paz. Com a chegada do Adilson e Guilherme na 5a.feira passada o grupo ficou completo e todos já estäo aclimatados para mais uma investida nas montanhas.

No sábado fizemos uma reuniäo com os guias Juanjo e Osavaldo para definirmos os detalhes e acertos para o transporte, aluguel de equipamento e mulas para a regiäo do Condoriri.

O nosso objetivo é escalar o Pequeño Alpamayo (5367 mts) que fica na regiäo do Condoriri, portanto reservamos duas tentativas de ataque ao cume nessa segunda etapa, conforme os planos abaixo:

09/Jul - Partimos de La Paz as 08.30hs para o Condoriri. Temos umas caminhada de aproximaçäo de mais ou menos 3 horas até o local onde iremos estabelecer nosso acampamento base (4650 mts). A maior parte dos equipamentos e comidas seräo enviados por mulas.

10/Jul - Vamos fazer alguns treinos adicionais no Glaciar do Condoriri.

11/Jul - Acordamos as 02.30hs da manhä para iniciar a caminhada em direçäo ao Tarija, assim aproveitamos a madrugada para a caminhada de aproximaçäo. Devemos chegar no cume do Tarija ao amanhecer, se todos estivermos em boas condiçöes vamos continuar até o cume do Pequeño Alpamayo que fica a duas horas de caminhada. A previsäo e de chegarmos ao cume do até as 10.00hs para estarmos de volta a acampamento base por volta das 15.00hs da tarde.

12/Jul - Descanso.

13/Jul - Um novo ataque ao cume do Pequenño Alpamayo, talvez haja tentativa da via Directissima. :)

14/Jul - Desarmar acampamento e retorno a La Paz

O planejamento é apenas uma indicaçäo do que pretendemos fazer na montanha, mas as condiçöes climáticas e de cada um do grupo pode determinar mudança que só saberemos por lá.

Você que está acompanhando esse blog fica sabendo sobre as nossas aventuras no Condoriri dia 14 de Julho !

Abraço e atè lá

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Charkini

No terceiro dia que estavamos acampados próximo ao Refúgio do Huyana Patosi resolvemos fazer o ataque ao cume do Charquini (5.300 mts). Acordamos por volta das 07.30hs e preparamos o nosso desajuno como de costume.

As 09.30 hs já estamos prontos para iniciar a caminhada para o cume e retornar até as 16.00 hs. Quando estavamos saindo para a caminhada o guia loca, José, nos disse que era um pouco tarde, mesmo assim decidimos fazer o ataque ao cume.

Precisamos de quase 3 horas para chegarmos a início do glaciar que dá acesso ao cume. Colocamos os crampons e começamos a andar no glaciar, a parte mais baixa estava com um gelo muito duro o que dificulta um pouco. O Galo e Chicäo ficaram um pouco adrenados por ser a primeira vez que estavam utilizando crampons e andando naquelas condiçöes de gelo.

Com uns quinze minutos de caminhada ao atravessarmos uma pequena greta (fenda no glaciar) o Galo por descuido acabou enfiando o pé na greta e ficou com o pé molhado. O Galo precisou retornar e abandonar o ataque ao cume, uma vez que seria arriscado continuar com o pé molhado no glacier. O Pedräo deu uma força para o Galo retornar a trilha de acesso ao glaciar, enquanto eu e o Chicäo continuamos tocando para cima.

Já estavamos no meio da caminhada do glaciar quando vimos o Zen (Pedräo) vindo ao nosso encontro. Fizemos uma parada para aguardar o Zen e assim chegarmos todos junto ao cume do Charquini.

As 14.15 hs estavamos os três (Mau, Zen e Chicäo) no cume do Charquini. A vista do cume é espetacular com o Huyana Patosi de um lado e a amazônia boliviana do outro. O dia estava com um céu limpo e muito sol, dia perfeito para o cume.




Confesso que quando chegamos no cume estavamos todos cheio de energiar, felizes e emocionados por ser a nosso primeiro cume, exceto para o Zen que já está na Bolívia a um mês. Foram mais de três meses de preparaçäo para chegarmos aqui na Bolívia e podermos escalar essas montanhas. Além disso todo o companheirismos e astral do grupo que faz o momento ser tornar ainda mais especial.

Depois de passarmos uns 20 minutos do cume chegou a hora de retornarmos ao acampamento. A decida é sempre o momento da verdade, porque existe a tendência de colocarmos a nossa energia na subida para alcançar o cume, mas esse é somente metada da nossa jornanda.

Foi quando passamos a entender a recomendaçäo do José para sairmos mais cedo para o ataque ao cume. O sol forte do dia foi nós desidratando e minando as nossas energias. O retorno acabou sendo bem árduo, principalmente pra mim e Chicäo.

Demoramos bem mais do que o esperado e acabamos chegando no acampamento logo após o por-do-sol, mas bem cansados. Essa foi uma boa liçäo para todo o grupo. Temos que sair de madrugada para fazer os ataques ao cumes porque apesar de termos a temperatura mais baixa na madrugada, näo somos castigados com o sol que desidrata rapidamente e o retorno acontece antes do por-do-sol e assim evitamos pegar o frio do fim da tarde quando já estamos cansados. Além disso as condiçöes do gelo no início da manhä säo bem melhores para escalar do que no meio do dia. Liçäo aprendida para a nossa próxima investida.

Agora estamos em La Paz aguardando a chegada do Guilhermäo e Adilson para partimos para segunda etapa da nossa expediçäo.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Refúgio Huyana Patosi

No dia 01 partimos as 10:30hs para o Refúgio do Huyana Patosi que fica a 4.700 mts de altitude e 1,5 hora de carro de La Paz. No caminhdo de ida passamos no meio dos bairros de Alto de La Paz, foi imprecionante as condiçöes de vida do povo daqui. Fiz uma pequena filmagem de uma confusäo de carros por conta de uma feira que estava acontecendo nesse domingo no local.



Chegamos no refúgio por volta das 13.30 hs porque fizemos uma parada para compras e demoramos para sair de dentro de La Paz. Acampamos ao lado do novo refúgio do Huyana Patosi que ainda está em construçäo.


Foto: Huyana Patosi visto da estrada de acesso ao refúgio


Nesse primeiro dia em 4.700 mts já comecei a sentir os efeitos da altitude, muita dor de cabeça, cansaço e tive um sono bem agitado. Logo após o por-do-sol a temperatura caiu bastante e todos sentimos muito frio e fomos para barraca dormir muito cedo (19.30hs), acabei tendo dificuldade para dormir nessa noite.

No segundo dia resolvemos descansar e fizer uma caminhada bem de leve até uma lagoa próxima ao acampamento. No retorno eu passei mal com o esforço da caminhada e só no final da tarde comecei a me sentir melhor. Resolvemos mudar os planos, fazer o ataque ao cume do Charquini no dia seguinte e retornamos a La Paz no dia 04, antecipando em 01 dia o nosso retorno.

sábado, 30 de junho de 2007

Aclimataçäo

Nesse Sábado aproveitamos para dar uma caminhada pelo centro e curtir o visual da ciadade de La Paz que é bem pitoresca.

Além da interessante vista do Illimani é possivel ver lugares muito típicos, barracas de vendas de roupas de lä de lhamas e alpaca, e observar o povo daqui. O país ainda tem muita pobreza.

O trânsito é um caos com muitos carros e vans disputando um espaço nas ruas estreitas da capital. Aqui existe o que batizamos de buzinaço, todos os motorista buzinam por qualquer motivos e as vezes sem motivo, é muito louco e as vezes irritante.

Após comermos uma pizza de almoço retornamos ao Hotel para encontramos com um guia local que está nos auxiliando com os preparativos para a ida ao Huyana Patosi para um período de aclimataçäo.

Decidimos ir nesse Domingo (01/06) e retornarmos na 5a.feira (05/06) quando o Guilherme e Adilson chegam do Brasil e teremos o grupo completo por aqui.

O cronograma ficou:
(1o Dia) Saída as 11.00hs para o abrigo, vamos estabelecer acampamento e descansar.

(2o Dia) Caminhada até o Charquini para praticamos o uso de crampons, piolet e caminhada alpina (encordados).

(3o Dia) Vamos até o Acampamento Alto do Huyana Patosi que fica em aproximandamente 5.100 mts, retornamos para acampamento baixo.

(4o Dia) Retornamos para o Acampamento Alto e dormimos no abrigo para acostumarmos melhor com altitude.

(5o Dia) Descemos e retornamos para La Paz no final da tarde.

A foto ao lado foi tirada da janela do nosso quarto de hotel, com vista para o centro da cidade e parte alta ao fundo.

Aguarde que no dia 05 retorno fotos e novidades das montanhas dos Andes Boliviano.

La Paz

A chegada no aeroporto de La Paz foi tranquila e deu para sentir os efeitos da altitude (4.100 mts) na chegada. Aqui no centro de La Paz estamos a 3.660 mts e precisamos moderar para ñ forçar de mais nesse período de aclimataçao.

O Pedro e Chico nós levaram para jantar e fizemos uma pequena caminhada para o restaurante, onde pegamos uma ladeira e foi preciso respirar fundo.

Agora é hora de dormir, 00:02hs, e deixar para amanha mais novidades. Vamos definir os detalhes da ida até o Huyana Patosi.

Boa noite !

Foto: Gallo & Zen

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Destino, La Paz

Agora é pra valer. Estou partindo para a Bolívia nessa sexta-feira, 29, se os controladores de vôo permitirem. :)

O Gallo está me acompanhando nesse vôo e vamos encontrar com o Zen e Chicão em La Paz, Hotel Glória.

Sábado vamos definir os detalhes da primeira etapas da expedição. Temos previsão para três etapas.

Nessa primeira etapa vamos para a região do Huyana Patosi fazer uma aclimatação e algumas caminhadas. Os detalhes você acompanha através do Blog que será atualizado de La Paz, sempre que possível.

Passando por aqui, deixe sua mensagem. É isso aí. Fui....

Foto: Illimani at sunset, seen from El Alto/La Paz, July 3, 1999. . Photo by Jan Schmidt. All rights reserved.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Goma 5 anos

Nesse último fim de semana aconteceu a comemoração de 5 anos de Goma em São Bento, nosso abrigo na montanha como sempre unindo os escaladores/amigos.

Além da escalada que aconteceu no Sábado, aproveite para fazer uma caminhada até a Pedra do Baú/Bauzinho no Domingo para um último treino.

Agora não tenho tempo pra mais nada, apenas de arrumar as mochilas e partir para La Paz na 6a. feira. Faltam apenas 3 dias para a Aventura realmente iniciar, mas já tem sido um grande desafio e muita curtição até o momento.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Equipos (Parte 2)

Os equipamentos de proteção individual inclui as roupas, botas, luvas e equipamentos de proteção propriamente.

Utilizamos o sistema de 3, 4 ou mais camadas de roupa, onde temos:
  • Primeira camada (ou segunda pele) uma roupa que fica justa ao corpo e oferecer capacidade da pele respirar, expelir o suor da pele ao mesmo tempo que retém o calor.
  • Camadas térmica são roupas de fleece e ou polartec, podendo ser mais de uma camada para garantir o aquecimento do corpo, mas mantendo a respiração. Pode ser utilizado também uma jaqueta de down (pena de ganso), entretanto não se faz necessário a camada de windstopper.
  • Camada windstopper (corta-vento) é utilizada para garantir que os ventos fortes não irão comprometer o aquecimento. (Opcional).
  • Jaqueta (Hard Shell) que garante proteção do vento e umidade, além de ser altamente resistiva a abrasividade.

Existe uma flexibilidade na forma de compor as camadas, mas também depende das condições climáticas.

Complementamos a vestimenta com luvas sendo uma windstopper e uma polartec com Gore-tex. A bota dupla de plástico é fundamental em alta montanha, sendo utiliza com meias de polartec e outras similares para manter o aquecimento. As extremidades recebem atenção especial para não causar problemas de congelamento de dedos (mãos e pés).

Temos ainda o capacete que utilizamos em rotas que envolve travessia de glacier com perigo de gretas e crevasses ou quando temos escalada técnica.

Utilização de óculos de sol é fundamental para evitar cegueira, com o excesso de luz refletindo na neve corre-se o risco de termos a retina queimada sem o uso de óculos com proteção UVA e UVB e transparência de apenas 8%. A máscara (google) é indicada em caso de nevascas.

Outros itens que não foram mencionados são: balaclava e polainas.

Novidade

A novidade é o video da Serra dos Orgãos que editei.



Só falta uma semana para a Bolívia...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Treinamento

Parque Nacional da Serra dos Orgãos foi o local do nosso último treinamento mais forte antes da Bolívia. Eu, Guilhermão e Tio Bob (Adilson) partimos na 4a. feira à noite de Campinas e passamos o feriado de Corpus Christi fazendo a caminhada Clássica do Parque.

(1o Dia) Chegamos 05.45hs da manhã na entrada do Parque e logo fomos descobrindo a roubada que estavamos para enfrentar. Desde 2004 o IBAMA estabeleceu um limite de acesso diário de pessoas aos Parques Nacionais e como o feriado de Corpus Christi é o de maior procura só tinham 15 entradas disponíveis para a 5a. feira. Fomos o terceiro grupo a chegar na entrada do Parque e não precisa dizer que já tinham 15 pessoas na fila, ou seja seriamos os primeiros a receber um não na cara, e foi o que aconteceu. Depois de muita conversar e lábia com os funcionários conseguimos uma "excessão" e entramos.
Começamos a nossa caminhada em direção ao Açu por volta das 08.30hs da manhã com o stress da entrada e uma noite de estrada sem dormir.
Esse primeiro dia de caminhada exige bastante, uma vez que temos que vencer um desnível de aproximadamente 1.100 mts em um percurso de 7 Kms, mas somos compensados pela paisagem maravilhosa do Parque.

Chegamos no Açu após 6 horas de caminhada em ritmo leve, pois tinhamos mais 3 dias pela frente. Nosso planejamento foi fazer a caminhada de Bonfim (Petrópolis) até a Pedra do Sino e retonar. Ah ! Sem contar que o pé direito da bota do Tio Bob descolou inteira próximo da parada do Ajax. Fomos salvos pela silver tape que carrego enrolada no meu bastão de caminhadas (registra esse Beta).

Infelizmente nos deparamos com um pico crowed e com sinais de má conservação no local, pois nem todos que entram no Parque tem a consiência necessária para tomar o máximo de cuidado com a preservação. Tinha rastros de ecoxiitas para todos os lados no Açu.

Fomos obrigados a estabeler um novo point de camping, com o menor impacto possível mas que nós deu uma vista previlegiada.

(2o. Dia) Com esse nascer-do-sol visto da nossa barraca as nossas energias estavam restabelecidas para iniciarmos a caminhada para a Pedra do Sino.

O segundo dia de caminhada foi cheio de emoções, o Jaime que o diga ! Bom vocês não vão entender, mas não precisa :)

Nem tudo é tão óbvio na trilha, existem várias trilhas de perdidos e caminhos sobre pedra que as vezes nos confunde, mas demos conta do recado.

O problema do segundo dia foi enfrentar os imprevistos, agora foi a sola do pé esquerdo da bota do Tio Bob que descolou. Só que não tinhamos mais silver tape. Amarra daqui, dá um jeito da lá e vamos embora. Afinal de contas escolhemos estar lá para enfrentar os desafios dessa trilha.

No final da tarde chegamos no cume da Pedra do Sino para acamparmos (Obrigado Senhor !!!), depois de deixarmos o Jaime para trás no cavalinho.

À vista do cume da Pedra do Sino é realmente impressionante. O nascer-do-sol com a imagem dos Três Picos ao fundo é espetacular, mas infelizmente eu não tenho nenhuma foto. Acabou a pilha da minha câmera.

Foto ao lado: Adilson encarando um bivaq no cume da Pedra do Sino.



(3o Dia) Foi o dia em que o cansaço pegou um pouco para todos, uma vez que retornar todo o trecho Açu - Pedra do Sino não é tão moleza assim. Novamente precisamos nos entender sobre alguns caminhos sobre pedras, a dúvida bate.

Chegamos no Açu no meio da tarde para encontrar o pico mais tranquilo do que nos dias anteriores, o que foi muito bom. Depois de uma noite ouvindo Obrigado Senhor, chegou a nossa hora de conseguir dormir em paz e agradecer. Obrigado Senhor !

Foto ao lado: Vista da Pedra do Garrafão.


(4o. Dia) Acordamos cedo no agiliza total. Nem precisa falar que o Guilhermão foi nos puxando. Na descida dei uma vacilada que me custou mais de 20 minutos de esforço para re-encontrar a trilha, é bom ficar sempre esperto por lá ! O Adilson engatou 3a. no trecho final da trilha e colocou pilha para chegarmos o mais rápido na entrada do Parque. Claro que deu tempo para o nosso banho no Véu da Noiva. Depois de quatro dias um banhozinho não é nada mal. Às 12hs caimos fora do Parque e pegamos a estrada de volta para casa.

Voltamos todos muito satisfeitos com a caminhada e com o astral nota 10 do Parque da Serra dos Orgãos. Estamos prontos para a Bolívia, faltam poucos dias.

Beta: Entrar em contato com o IBAMA antes de qualquer excursão para um Parque Nacional (http://www.ibama.gov.br/parnaso/).

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Últimas de La Paz

From: Pedro Bergamin [mailto:pedro.bergamin@grade6.com.br]
Sent: domingo, 3 de junho de 2007 02:11
Subject: RE: Bolivia ai veio...

Ae galera tô indo pra montanha até que enfim, vamos pra região do Condoriri fazer o curso, depois tentar escalar o Tarija e o Pequeño Apalmayo, Chicão lembra do calendário na goma, que ficamos viajando no Pequeño Apalmayo, então bora lá...

Depois volto a La Paz, compramos comida e partimos pro Huayna Potosi que pra mim ate hoje é a montanha mais linda que ja ví... Espero por todos voces aqui, tragam equipo de escalada em rocha pois tem aqui mesmo na cidade, é um conglomerado...

Depois que voltar do Huayna escrevo com mais betas de lugar pra ficar e equipos pra alugar, os hostels bons costumam ficar cheios e tem de reservar com antecedência, o bom é que conheci uma brasileira que mora aqui e vai cuidar de nossas reservas e de outras cositas mas...

Acho que enquanto espero por vocês, vou até o lago Titicaca, que é mais barato que ficar em La Paz e no dia 26/06 volto pra me encontrar com os trutas que vão estar chegando, mas são só planos...

Galera boas vibrações espero pela compahia de vocês com a certeza de que esta vai ser uma de nossas melhores baladas se é que dá pra comparar esta com alguma outra...

As montanhas são muito bonitas e podemos velas do alto da cidade, o mais imponente é o Ilimani, mas um Argentino disse que é a montanha da morte, que não se deve tentar escalar...

Acho que na próxima temporada podemos tentar... É muito treta mesmo, só que as pessoas criam mitos a cerca das montanhas, "o perigo não esta na montanha, mas em nos mesmos"

Com Deus amigos, inté...

quinta-feira, 31 de maio de 2007

O bixo pega

O Pedrão Zen já partiu para a Bolívia com o pessoal da Grade VI para uma expedição com alguns clientes. O Zen mandou as primeiras notícias de La Paz e o bixo já tá pegando por lá.

From: Pedro Bergamin [mailto:pedro.bergamin@grade6.com.br]
Sent: quinta-feira, 31 de maio de 2007 01:53
To: Corsini, Guilherme A (GuilhermeCorsini); Adilson Penariol; Mauricio Fernandes (IN/EDB)
Cc: chborsari@yahoo.com.br; aaguirref@hotmail.com
Subject: RES: Bolivia ai veio...

To no pico galera e é muito loco, da pra ver o Ilimani na descida do aeroporto.
To esperando por voces , daqui a dois dias vou pro Condoriri e quando voltar mando mais noticias, aqui estou a 3.600 e o bicho ja pega , aprendam a fazer tudo como se fossem velhos, pois subir uma escada mais rapido ja nos deixa ofegantes, o bixo pega mesmo.

Falou mocada ate...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Equipos (part 1)

Podemos dividir os equipamentos em três categorias básicas: Acampamento base, equipamentos de escaladas e equipamentos de proteção individual.

Acampamento base consiste principalmente da barraca, saco de dormir, isolante térmico e acessórios de cozinha.

As barracas para alta montanha são denominadas 4-estações e são extremanente resistente a ventos, lembrando que em determinadas condições o vento pode ser superior a 80 Km/h. Nessa expedição estarei utilizando uma Mountain 25 da The North Face, essa barraca é muito utilizada em expedições nos Himalaias.

As barracas da The North Face são extremament "populares" nas altas montanhas e figuram entre as melhores marcas.

A boa escolha de um saco de dormir é muito importante para permitir um melhor conforto ao dormir. Na altitude dormir também é um desafio, é comum as pessoas acordarem com falta de ar e os sonos são bastante irregulares.

Os sacos de dormir devem ser para temperatura de conforto de -15 oC. Estarei utilizando um Dreamcatcher 1000 da Mountain Equipment que é recomendado para até -20 oC.
Esse é o mesmo saco de dormir que utilizei para escalar o Aconcagua em 2002.

O fogareiro é um equipamento fundamental na alta montanha e o seu desempenho precisa ser superior. Além disso precisa ser extremamente confiável para garantir o seu funcionamento 100% do tempo. Sem fogareiro na montanha ficamos na verdadeira roubada, uma vez que dependemos dele para derreter neve para obtermos água, além de cozinhar toda a comida.

Vamos utilizar os fogareiros da MSR tanto o Dragon Flyer como o Whisperlite Internationale.
O jogo de panelas também precisam ser de alta eficiência para reduzir as perdas de calor e ao mesmo tempo que são leves e práticos de utilizarem.
Vamos levar o jogo Alpine Classic da MSR para a nossa expedição.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

O que nos espera...

Os principais desafios que nos esperam na Cordillera Real


Huyana Patosi (6,088m)


Condoriri (5,648m)

Pequeño Alpamayo (5,350m)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Planejamento

Ontem, 16 de Maio tivemos uma conversa com o Léo (Doutor) e pegamos vários betas sobre a Bolívia e uma sugestão de mudanças no itinerário:
Estou antecipando a minha ida em 1 semana, já que o Zen vai estar avulso na Bolívia.
29/Junho, Sex - Vôo São Paulo (GRU) - La Paz
30/Junho, Sáb - Aclimatação em La Paz, visita a cidade
01/Julho, Dom - La Paz e região
02 /Julho, Seg - Saída para Cordillera Real, Huyana Patosi
03 - 07/Julho - Aclimatação e treinamento em gelo.
08/Julho, Dom - Aguardar chegada dos demais membros da equipe no acampamento base do Huyana Patosi.
09 - 18/Julho - Cordillera Real, escalada do Huyana Patosi
19/Julho, Sex - Retorno a La Paz
20/Julho, Sáb - Saída para Cordillera Real, Condoriri
21 - 25/Julho - Estabelecer acampamento base, praticar nos glaciar e ataque aos cumes (Pequeño Alpamayo e Condoriri)
26/Julho, Sex - Retorno a La Paz
27/Julho, Sáb - Retorno ao Brasil




O desafio



Em Março recebi um e-mail do Guilhermão lançando o desafio de realizarmos uma expedição para a Bolívia, na mesma hora eu já fui me adiantando e topando.

Nesse momento a primeira imagem que me veio a cabeça foi do Pequeño Alpamayo (5.350m), por ser uma montanha fantástica e impressionante - desafio lançado.

Começaram as discussões sobre a expedição e os membros da equipe foram surgindo - Chicão, Adilson (Tio Bob), Pedrão Zen, Gallo e claro que eu e Guilhermonstro estamos na parada.

Fique on-line no blog para saber tudo que está rolando com essa expedição.